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A História de Alvinópolis

   

Minas Gerais

   

População no último censo15.261 pessoas, dados do IBGE.

   

Alvinópolis é uma cidade de Estado do Minas Gerais. Os habitantes se chamam alvinopolenses. O município se estende por 599,4 km² e contava com 15 261 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 25,5 habitantes por km² no território do município. Vizinho dos municípios de Dom Silvério, Rio Piracicaba e Acaiaca,Alvinópolis se situa a 35 km a Sul-Leste de João Monlevade a maior cidade nos arredores. Situado a 604 metros de altitude, de Alvinópolis tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 20° 5' 44'' Sul, Longitude: 43° 2' 39'' Oeste. O prefeito de Alvinópolis se chama JOÃO BATISTA MATEUS DE MORAES. Dados do site: https://www.cidade-brasil.com.br/municipio-alvinopolis.html

O surgimento de uma cidade

    Bandeira de Alvinópolis

Bandeira de Alvinópolis

   

A história de Alvinópolis, como todas as historias das antigas povoações da Província das Gerais, se remonta às primeiras décadas do século XVI, quando a febre do ouro sacudia a região, despertando a cobiça de inúmeros desbravadores, provocando lutas entre indígenas, portugueses e brasileiros. O êxito da expedição chefiada por Manoel Garcia, seguida pelos exploradores Antônio Dias e Padre João de Faria Fialho, que encontraram ouro puríssimo nas aguas do Arroio Tripuí e aguas vertentes do “Córrego Passa Dez”, nas proximidades de Vila Rica, provocou a cobiça de novos e intemeratos bandeirantes, os quais, em grupos separados, se embrenharam pelas matas, seguindo as aguas vertentes do “Ribeirão do Carmo”, do “Rio Gualaxo do Norte” e do “Rio Gualaxo do Sul”, onde encontraram ouro em quantidade. Entre os desbravadores se encontrava um cidadão português, que conseguiu descobrir uma mina de ouro nas terras do “Inficionado”, na qual colocou inúmeros escravos, empenhados todos na extração da maior quantidade possível do tesouro. Preocupado com o sustento dos homens que exploravam a mina, o português procurou encontrar novas terras próprias para o cultivo de cereais, chegando, então, à confluência do “Ribeirão Agua Limpa” com aguas do “Ribeirão do Rio do Peixe”, cuja as terras foram pelos mesmo ocupadas e legalizadas, produzindo com fartura cereais que asseguravam a manutenção do pessoal escravo nos trabalhos da mina, situada em vasta sesmaria de terras pertencentes ao "Inficionado”. Ocorrendo um grande desmoronamento o português, que era solteiro, morreu soterrado na mina, em companhia de todos os escravos, ficando a mesma abandonada, sem herdeiros conhecidos. Em 1659 chegava a Vila Rica, em companhia de sua esposa Dona Maria Eugênia Galvão de São Martinho, de origem espanhola, o Alferes português LEONEL DE ABREU LIMA, designado para prestar serviços na Capitania das Minas Gerais, que trouxe em sua companhia o filho CAETANO LEONEL DE ABREU LIMA. Em 1674, aos vinte e cinco anos de idade, Caetano Leonel de Abreu Lima casou-se com Dona JOAQUINA CORREIA TAVEIRA, que era irmã do General de Brigada Carlos Correia Taveira e sobrinha do Padre Joaquim Inácio Ribeiro, conhecido em Vila Rica como o Padre Mestre de Filosofia, dada a sua vasta cultura, grande erudição e notável saber. Em 1675 o Governo de Vila Rica colocou em leilão publico os bens do cidadão português que morrera soterrado na mina do “Inficionado”, sendo os mesmo arrematados pelo Padre Joaquim Inácio Ribeiro, que ordenou que a carta de arrematação dos terrenos fosse passada em nome da sua sobrinha Dona Joaquina Correia Taveira e de seu marido Caetano Leonel de Abreu Lima. De posse da carta de arrematação, em 1676 CAETANO LEONEL DE ABREU LIMA e sua esposa DONA JOAQUINA CORREIA TAVEIRA transferiram residência de Vila Rica para a “Fazenda Rio do Peixe”, em cuja sede nasceram os filhos do casal: ― CAETANO DE ABREU LIMA e GUILHERMINO DE ABREU LIMA, e mais tarde QUINTILIANO DE ABREU LIMA, este filho natural, mas que foi legitimado e aquinhoado com a “Fazenda dos Abreus”. Ente 1696 e 1697 ( vinte anos depois ), um arrojado grupo de desbravadores, já cansados de lutar contra os indígenas da região, desceu o “Rio Gualaxo do Norte” e conseguiu chegar às plagas amenas do Vale do “Rio do Peixe”, sob a chefia do sertanista PAULO MOREIRA DA SILVA. Surpreendidos pela fecundidade das terras, que tudo produziam, os desbravadores deliberaram cancelar o projeto de novas expedições, instalando-se nas terras do afortunado vale, ricas de madeiras de lei, caçadas mais variadas espécies e de peixes em abundância, iniciando-se, assim, novo aglomerado humano na parte alta dos terrenos, que faziam divisas com a” Fazenda do Rio do Peixe”. Atraídos pelas noticias que se espalhavam, dando conta da exuberância da terra virgem às margens do “Rio do Peixe”, novos desbravadores acorreram ao vale miraculoso, improvisando, dias após dias, junto às terras da “Fazenda do Rio do Peixe” e da “Fazenda de Paulo Moreira”, um acampamento que aumentava à medida que novos forasteiros iam chegando, porfiando cada qual em cuidar da gleba que se estendia pelo grande vale. Tão forte e impressionante se tornou o desenvolvimento agropecuário da região, com a chegada das novas famílias, que o fazendeiro PAULO MOREIRA DA SILVA e sua esposa conseguiram a ereção de uma capela em sua fazenda sob a invocação de―CAPELA DE NOSSA SENHORA DO ROSARIO― em 1745, tendo como cooperador na construção da primitiva capelinha o capitão Manoel Antônio Rodrigues. Constituído o patrimônio eclesiástico por escritura publica de 26 de Agosto de 1775, mediante doação feita por PAULO MOREIRA DA SILVA e sua mulher, a Capela foi elevada à categoria de Curato, filiada à igreja do “Inficionado”, possibilitando mais tarde, pelo decreto da Regência de 14 de Julho de 1832, fosse à capela elevada à Categoria de Paroquia de Nossa Senhora do Rosário de PAULO MOREIRA, sendo encarregado da mesma o Padre Francisco José Joaquim Serra. Estava finalmente criado o arraial de PAULO MOREIRA, um arrojado grupo de fazendeiros da região se movimentou e conseguiu levantar o capital necessário para que, em 18 de Junho daquele ano, se concretizasse o sonho que de há muito vinha sendo por todos acalentados, qual a da construção de uma Fabrica de Tecidos na sede do distrito de Nossa Senhora do Rosário de Paulo Moreira. Conseguindo o numerário, foi logo adquirida a “Fazenda do Engenho”, (hoje o Bairro da Fabrica), cujos terrenos e benfeitorias passaram a constituir patrimônio da ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PAULO MOREIRENSE, construtora da FABRICA DE TECIDOS DO RIO DO PEIXE, cuja primeira diretoria era composta pelos senhores João Alves Fernandes, presidente, Tenente Coronel José Pedro Gomes, tesoureiro, e Virgílio Domingues Gomes Lima, secretário. O distrito de PAULO MOREIRA progredia satisfatoriamente e já contava com bem desenvolvido comercio. Os engenhos de cana se multiplicavam por toda a região, aumentando o fabrico de rapaduras, açúcar mascavo ou de forma e de aguardente, alcançando surpreendente desenvolvimento e concorrendo, com a farta produção agrícola, para o abastecimento das populações de Vila Rica e Ribeirão do Carmo. Preocupados com o desenvolvimento da região, os cidadãos mais proeminentes do distrito se engajaram em nova e fascinante batalha, trabalhando todos, sob a liderança do Capitão Guilhermino de Abreu Lima, Major José Inocêncio de Abreu Lima, Tenente João Alves Fernandes, Major Manoel Gomes Linhares, Capitão José Justino Gomes, Coronel José Pedro Gomes, Padre José Marciano de Aguiar e tantos outros, na preocupação de se conseguir a emancipação politico-administrativa de PAULO MOREIRA. A emancipação chegou em 5 de Fevereiro de 1891, quando o então Governador do Estado Dr. Crispim Jacques Bias Fortes assinou o Decreto № 365, elevando à categoria de Vila com a denominação de ALVINÓPOLIS o distrito marianense de PAULO MOREIRA. O novo município ficou constituído do distrito da sede, da Freguesia de Nossa Senhora da Saúde (hoje município de Dom Silvério) e do distrito policial de Fonseca, todos desmembrados do município de Mariana. Elevado à categoria de Comarca, o 1º Juiz de Direito de Alvinópolis foi o Dr. Manoel José Moreira dos Santos, mais tarde Desembargador junto ao Tribunal de Justiça do Estado. Grandes festividades religiosas e populares assinalaram a passagem do século em 31 de Dezembro de 1899, destacando-se a ereção de um bem esculpido Cruzeiro no interior da igreja Matriz, por iniciativa do Padre José Marciano de Aguiar, que instalou na Capela do Rosário um moderno e possante regulador publico, que até hoje assinala as horas, marcadas pelo grande carrilhão.

    Brasão de Alvinópolis

Brasão de Alvinópolis

   

Decreto №365 de 5 de fevereiro de 1891

Eleva à categoria de Villa e constitue um novo município, com a denominação de Vila Alvinópolis, a freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Paulo Moreira. O doutor Governador do Estado de Minas Gerais, usando da atribuição conferida pelo § 1º, art. 2º do decreto № 7, de 20 de novembro de 1889, decreta: Art. 1 º― Fica elevada a categoria de Villa e constituída em município com a denominação de Villa Alvinópolis e freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Paulo Moreira, desmembrada de Marianna. § 1º― O novo município terá foro civil e todos os ofícios da justiça creados por lei, e se comporá, além da freguesia da Villa, da de Nossa Senhora da Saúde e do distrito policial do Fonseca, desmembrados do município de Marianna. § 2º A sua instalação terá logar logo que os respectivos habitantes ofereçam ao Governo do Estado os edifícios necessários para paço do Conselho Municipal, cadeia, escolas primarias de ambos os sexos. Art. 2º― Revogam-se as disposições em contrario. Palácio do Governo do Estado de Minas Gerais, em Ouro Preto, 5 de Fevereiro de 1891. O texto acima foi extraído do original, com umas pouca modificações, mas sem deixar de ser fiel a historia real aqui contada do município de Alvinópolis, da antiga revista: Alvinópolis em Revista Edição Especial de 1982. Infelizmente não consegui identificar na própria revista o nome do autor para lhe fazer o jus reconhecimento do mesmo.

   

Onde fica Alvinópolis?

   

Alvinópolis se situa a cerca de 163 quilômetros da capital Belo Horizonte, sua extensão territorial equivale aproximadamente duas vezes o município da própria capital mineira, Belo Horizonte, com área 599,343 km², sendo o distrito sede e as demais regiões de seu domínio, bem mais acanhados, quando se trata de sua expansão urbana. Possui a altitude aproximada de 620 m m. O município pertence ao centro-leste do estado na Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte. Pertence ainda a microrregião de Itabira. Distâncias aproximadas as principais capitais do país (km): Belo Horizonte: 163 Rio de Janeiro: 450 São Paulo: 755 Brasília: 900 Vitória: 425 Cidades próximas importantes (km): João Monlevade: 42 Mariana: 68 Ponte Nova: 72  O acesso à cidade de quem vem de Belo Horizonte é usando a rodovia federal BR381, até o trevo de Rio Piracicaba, depois de João Monlevade, passando pela própria Rio Piracicaba, e seguindo pela rodovia estadual MG123, até chegar a Alvinópolis, propriamente dita. O mesmo procedimento deve ser notado de quem desce de Ipatinga, Governador Valadares e Vitória-ES, até chegarem ao trevo que dá acesso ao município de Rio Piracicaba. Para quem vem do Rio de Janeiro-RJ, via Ponte Nova, deve usar o trevo que dá acesso à rodovia estadual MG123, com sentido a cidade de Rio Doce. Não há dificuldades em encontrar Alvinópolis a partir desse trajeto, uma vez que a própria rodovia cruza literalmente a cidade sede do município. Basta prestar a atenção as placas, embora algumas possam estar escondidas pelo mato, ainda assim é possível visualiza-las. Outros acessos, não convencionais, podem ser feitos por estradas de terra, como a rodovia que liga o distrito de Vagem Linda ao trevo de Dom Silvério, na rodovia MG123. Ou a estrada que da acesso aos municípios de Catas Altas, Santa Barbara, Mariana e Ouro Preto, passando pelo distrito de Fonseca. E por ultimo a estrada, também de terra, que passa pelo distrito de Pimenta (pertencente à Barra Longa), e que dá acesso aos municípios de como a própria Barra Longa e Acaiaca. O município faz divisa com os municípios de Rio Piracicaba, Dom Silvério, Catas Altas, Santa Barbara, São Domingos do Prata, Barra Longa e da famosa Mariana, de onde foi emancipada.

    Saída de Alvinópolis para Dom Silvério e Ponte Nova

Saída de Alvinópolis para Dom Silvério e Ponte Nova

    Transportes antigos e atuais

Transportes antigos e atuais

   

Para chegar a Alvinópolis em uma rota comercial regular, basta usar o sistema de transporte oferecido pelas empresas de ônibus e trens. De Belo Horizonte, você terá três opções: 1º pela Empresa Lopes e Filhos que possui dois horários de segunda a sábado e um aos domingos, direto para o município em questão, a 2º opção vem da Empresa Gontijo, que possui uma linha com um único horário diário para a vizinha Dom Silvério, passando por Alvinópolis e a 3º opção e pela famosa viagem de trem da Empresa da Vale, linha Vitoria Minas. Essa ultima tem o inconveniente de ter que fazer uma escala em Rio Piracicaba, para baldear em um ônibus da Empresa Lopes e Filhos, de procedência da João Monlevade com destino a Ponte Nova, passando por Alvinópolis. Essa mesma linha de ônibus pode ser usada por quem vier de Ponte Nova ou João Monlevade.

   

Cultura

   

A cidade já teve momentos de intensa cultura popular, como; teatro, cinema, festival de musica popular. 

    Espetáculos no teatro municipal

Espetáculos no teatro municipal

   

Algumas desses manifestos deixaram de existir ou se acanharam bastante nos últimos tempos. Mas, isso não quer dizer que a cidade, não tenha o que oferecer tanto para quem vive aqui ou para os visitantes. Ainda temos uns dos melhores carnavais da região, festas religiosas seculares, como o próprio congado de reis, a Banda Santo Antônio, que até hoje ainda alegra a todos por onde passa com suas canções alegres e divertidas. Ao mesmo tempo em que ensina musica aos jovens da cidade. E o próprio festival de musica popular ainda está na ativa trazendo artistas de varias regiões do estado e do país, com talento e um futuro promissor ao nível nacional.

    Teatro municipal

Teatro municipal

   

A festa da chita, que se transforma em uma enorme festa junina em plena Praça da Baixada, com seus artesanatos e comidas típicas. E as suas cavalgadas e as típicas exposições agropecuárias, realizadas no bairro do Souza, no Parque de Exposições da cidade.

   

Alvinópolis hoje

   

Alvinópolis, atualmente possui quatro distritos principais